Estamos vivendo um momento único na história: uma brecha para uma mudança real de como enxergamos o outro e o mundo à nossa volta. É fácil perceber que essa nova geração de crianças tem apresentado, logo cedo, um nível muito alto de empatia. No entanto, a socialização infantil, e em especial nosso sistema educacional, empenha grande esforço em moldá-las de acordo com seus padrões e encaixá-las em sua estrutura mercadológica.

Então, para o desenvolvimento de uma educação voltada para a formação de indivíduos emancipados e, por conseguinte, preparados para colaborar com o novo modelo de mundo que desponta na atualidade, é preciso romper com a organização centralizada da rede social escolar e reorganizá-la em rede distribuída.

É a essa organização educacional horizontal, flexível, fluida e dinâmica que chamamos de “Educação Distribuída”. Assim, estabelecemos dez princípios fundamentais para que esta rede se mantenha distribuída e transformadora: